de o amar desproporcionalmente.
Era o meu único medo.
Não teve um único momento que não o tivesse olhado com um frio na barriga: amava tanto que toda despedida era com ansiedade, que cada sorriso era uma presente que eu agradecia mentalmente.
Até que perdi. Me perdi e o perdi.
Fui perdendo aos poucos, duvidando, achando que a distância era normal. Mas a desculpa de distância era só a física, não a real. Ser entregue a alguém não deveria ser um esforço, mas uma necessidade. Eu fazia esforço para não ser tão entregue, queria pular de cabeça, arriscar tudo, comprar apartamento em Santa Teresa - e não alugar.
E nunca deixei de ter planos, sonhos, paixão. Se alguma hora deixei de demonstrar isso, foi pelo bendito medo de querer demais,
de ser desproporcional.
E fui. Com medo e tudo.
também tenho esse medo. diariamente. mas mais ainda, tenho medo de não ter amado de forma alguma.
ResponderExcluirAdorei Isa :)
ResponderExcluirbjao
Marcus Colacino